domingo, 11 de novembro de 2012

Pragas urbanas: animais a solta!


Série Ensaios: Ecologia Urbana


Por Ana Laura Diniz Furlan e Aricsson Claydsson Quiles dos Santos

Acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas


Desde os tempos remotos os seres humanos são acompanhados de perto pelas pragas urbanas, e isso implica sérios danos, tais como diferentes tipos de patologias. Estes podem ser espécies de ratos, moscas, baratas, primatas, aracnídeos entre outros, que vivem em contato com o homem. O crescimento demográfico e as atividades humanas como: desmatamento, agricultura, e a urbanização, levam a uma usurpação crescente do habitar dos animais selvagens. Um fator que favorece o sucesso desses animais é a inexistência de predadores naturais na região, como felinos, gaviões, jiboias entre outros; conseguindo assim, se adaptar em áreas desmatadas e urbanizadas. Temos como uma das espécies que está com um dos maiores índice de ocorrências, o Saguis. Primatas carismáticos, atraentes e possuem grande apelo ao público, especialmente por suas características sociais e sua marcante semelhança humana. Nativos do Nordeste, introduzidos pelo homem no Sudeste e Sul do Brasil. Vivem em média 10 anos na natureza, alcançando maturidade sexual aos 3 anos, alimentando-se na natureza de insetos, pequenos mamíferos, aves, lesmas, ovos, dentre outros.  As ditas pragas urbanas, na sua maioria, espécies introduzidas pelo homem, para serem utilizadas das mais diversas formas. Atualmente muito se fala, sobre como prevenir esse mal tão bem adaptado nas cidades, ou meios urbanos. Porém a conscientização que deveria estar aliado com procedimentos mais radicais em muitos casos ainda não existe. Sabemos que se alimentarmos animais em praças, ou até mesmo com as migalhas, a probabilidade desse animal voltar para buscar mais comida, ou abrigo é imensa. Ainda sim continuamos a alimentá-los.

DENTRE AS AÇÕES NECESSÁRIAS PARA A PREVENÇÃO DO DESLOCAMENTO DE PRAGAS PARA AS ÁREAS URBANAS, PODEMOS CITAR:

 ü  Não amontoar lixo ou materiais em desuso;

ü  Manter alimentos em locais fechados;

ü  Vistoriar depósitos/locais onde alimentos são armazenados periodicamente, mantendo o local sempre limpo;

ü  Ao detectar a presença de qualquer espécie é importante acionar uma equipe especializada em controlar pragas e vetores para que o local seja inspecionado.

 No Brasil, as informações relacionadas ao tema “Pragas Urbanas” são, ainda, insuficientes. Para mudar essa situação, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) (responsável pelo controle), vem desenvolvendo um amplo e exaustivo trabalho relacionado às espécies exóticas invasoras, tendo como principal objetivo, o desenvolvimento de estratégias para o controle das espécies exóticas invasoras. Em 2010, foram registradas 330 espécies invasoras no Brasil, (terrestres e aquáticas), das quais 180 animais - com predomínio de peixes (60) e mamíferos (18) - e 146 vegetais. Nós formandos da Biologia acreditamos que, pragas urbanas migram para as zonas urbanas buscando alimentação e abrigo, o que é proporcionado pelo próprio ser humano, quando esses mantêm ambientes sujos e lixos depositados de maneira inadequada, o que poderia ser evitado com medidas conscientes, ocasionando assim, a baixa ocorrência de animais “soltos” na urbanização. Para que haja um controle eficaz de pragas urbanas, é imprieencídivel a contratação de uma empresa especializada, que usem produtos registrados no Ministério da Saúde para o controle de pragas urbanas, assegurando assim a saúde de sua família.

 O presente ensaio foi elaborado para a disciplina de Biologia Econômica e Sanitária tendo se baseado nas seguintes obras:

Imagem – PRAGAS URBANAS (SANADOX). Disponível em http://www.sanadox.com.br/pragas-urbanas.htm

Imagem Sagui – Praga Urbana (UENF). Disponível em:http://uenfciencia.blogspot.com.br/2011/08/saguis-ameacam-especies-nativas.html





Nenhum comentário:

Postar um comentário