Série
Ensaios: Ecologia Urbana
Por
Kauany Lima Espechiki e Nathaly Karoline de Almeida
Acadêmicas
do Curso de Ciências Biológicas
Atualmente, a preocupação
com a segurança dos alimentos que consumimos tem sido cada vez maior. Em
qualquer unidade de produção, seja uma lavoura, pomar
ou horta, o desenvolvimento
adequado das culturas depende do manejo cuidadoso do solo e das plantas, de uma
adubação equilibrada e dos cuidados com o controle de pragas (insetos, agente
de doenças e plantas espontâneas). Um dos principais danos causado em
plantações decorre do ataque de pragas agrícolas, ou seja, organismos que
competem direta ou indiretamente com o homem por alimento, matéria prima ou
prejudicam a saúde e o bem-estar do homem e animais.
Na agricultura, o conceito
inseto-praga está diretamente relacionado com as implicações econômicas
produzidas pela sua alimentação nas plantas. Um único inseto nunca produzirá um
dano que compense a sua eliminação da cultura. Somente quando a densidade populacional
atinge determinada população, é que eles irão consumir uma quantidade de
alimento que produzirá um prejuízo para a planta explorada pelo homem. Para
tanto, o homem realiza o manejo
integrado de pragas através de diversos métodos: práticas culturais,
controle natural, biológico, físico e por agrotóxicos, visto que isto evita o
desperdício de insumos, buscando a produção econômica de alimentos saudáveis e,
dentre todos estes meios de manejo, o mais utilizado por agricultores são os agrotóxicos. Embora seja um instrumento muito útil no controle de doenças, pragas e
plantas daninhas, o uso de defensivo agrícola ou agrotóxico exige que o
proprietário e os aplicadores tenham um conhecimento básico sobre o modo de
ação, doses recomendadas, hora e época da aplicação, formulação do produto,
classe toxicológica e cuidados durante e após a aplicação, portanto sua
utilização exige uma série de cuidados. Fique de olho, pois os
agrotóxicos são substâncias químicas que merecem muita atenção por parte dos
produtores rurais. Agrotóxico é um produto perigoso! Quando é utilizado e,
principalmente, no manuseio diário, pode causar doenças.
Fique alerta, pois “prevenir é sempre melhor do que remediar”.
O presente ensaio foi
elaborado para a disciplina de Biologia Econômica e Sanitária, baseando-se nas
seguintes obras:
ANVISA (2011). Cartilha sobre
agrotóxicos: Série Trilhas do Campo. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/9e0b790048bc49b0a4f2af9a6e94f0d0/Cartilha.pdf?MOD=AJPERES.
Acesso em 24 de outubro de 2012.
Cunha, H. (2009). Defensivo agrícola:
armazenamento, manuseio e descarte de embalagens (ABRAPA). Disponível em: http://www.abrapa.com.br/biblioteca/Documents/sustentabilidade/PSOAL/Cartilhas-PSOAL/Cartilha%20Defensivo%20Agr%C3%ADcola.pdf.
Acesso em 24 de outubro de 2012.
PAS
Campo. (2005). Boas práticas agrícolas para produção de alimentos seguros no
campo: controle de pragas. Brasília, DF: Embrapa Transferência de Tecnologia,
2005. Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/854857/1/BOASPRATICASAGRICControledepragas.pdf. Acesso em 24 de outubro de 2012.
Santos, B. (2011). A origem e a
importância dos insetos como praga das plantas cultivadas. Universidade Federal
do Paraná, SCB. Disponível em: http://people.ufpr.br/~parasito.florestal/arquivos/origem_praga.pdf.
Acesso em 24 de outubro de 2012.